quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Testamos o preview do Windows 10, uma volta ao passado da Microsoft






A pouco tempo do Windows 10 ser lançado oficialmente, versões anteriores do Windows ainda têm representatividade significativa. Segundo dados de janeiro da Net Application, o número de usuários do Windows 7 corresponde a 55,92%, enquanto o do XP, é de 18,93%.
No caso do Windows XP, a porcentagem apresenta um número muito mais importante, tendo em vista que em novembro, a fatia de usuários do sistema operacional era de 13,57%.

O fato mais alarmante é que desde abril do ano passado, a Microsoft abandonou o suporte total ao XP, o que pode expor os usuários a vulnerabilidades e falhas. Em relação ao Windows 7, o último percentual registrado foi de 56,41%.
No que diz respeito ao Windows 8 e 8.1, a base de usuários ainda é pequena perto das outras versões. Enquanto o Windows 8 continua em queda, o 8.1 chegou a 10,04% em janeiro, contra 12,1% em novembro. Porém, em comparação a dezembro, o sistema apresentou aumento, já que o 8.1 chegou a 9,49% no mês.

Depois de alguns meses de especulações, a Microsoft revelou o novo Windows, com o nome-surpresa de “Windows 10”, já que, segundo a empresa o salto de tecnologia em relação ao Windows 8 era grande demais para aumentar em apenas uma unidade a numeração do sistema operacional.
A empresa já soltou sua primeira versão de testes do novo software, ainda muito crua, com o nome de “Technical Preview”, ou uma prévia técnica. Isso signfica que ela está longe de ser finalizada e é voltada apenas para apresentar alguns dos novos recursos. Mesmo assim, o O nosso blog já colocou as mãos no novo sistema para ver o que ele tem de novo.
Durante a apresentação, a Microsoft bateu na tecla de “familiaridade” repetidas vezes, não por acaso. Depois de ver muitas empresas reclamando que era necessário investir muito em treinamento de seus funcionários com o Windows 8, a companhia voltou atrás em muitas coisas. A principal delas é o Menu Iniciar, de volta após um período distante, o que torna a interface do novo sistema muito parecida com a do Windows 7.
 Reprodução

De certa maneira, é um retrocesso, sim, mas bem-vindo por muitos, principalmente para quem depende mais do teclado e mouse do que das telas de toque para interagir com o computador.
No entanto, a Microsoft ainda não desistiu dos blocos dinâmicos e parece que agora a empresa achou o jeito certo de apresentá-los a quem usa o mouse, unindo-os ao Menu Iniciar. Agora é possível escolher quais deles são mostrados, assim como seu tamanho e posição. Você pode rechear o menu de aplicativos até preencher a tela, se assim preferir.
O novo menu também traz outra novidade que é bem-vinda, com uma ferramenta de buscas que funciona de forma universal. Ou seja: ao digitar alguma palavra no campo de busca no menu, você recebe resultados de páginas da web, aplicativos instalados no computador, músicas, etc. Em breve a assistente Cortana será integrada, permitindo a gravação de lembretes e tudo mais, então a tendência é que esta ferramenta melhore com as atualizações.

Reprodução 
Quem prefere as telas de toque ou quem se acostumou com o Windows 8, porém, pode sentir falta da antiga tela de início, mas a Microsoft também continua permitindo esta opção, bastando alterar algumas configurações.
O menu Iniciar não foi a única novidade, apesar de ser a mais gritante. O sistema foi adaptado para permitir que os aplicativos baixados pela Windows Store sejam executados em modo janela, como se fossem programas comuns, o que permite uma experiência mais simples de uso, além de unificar os dois mundos. 
Para facilitar o trabalho com múltiplas janelas, o novo Windows também traz um novo sistema de fixar janelas, com dois recursos específicos, chamados Snap Assist e Snap Fill. O primeiro ajuda a organizar as janelas abertas, fixando-as nas laterais e ajustando o conteúdo para um espaço menor; o segundo é ativado quando alguma delas é fixada em uma das laterais da tela, sugerindo outro programa para ocupar o outro lado. Facilita bastante o trabalho de quem tem que trabalhar com dois softwares ao mesmo tempo. É possível dividir a tela em até quatro apps rodando lado a lado.

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Por fim, outra grande novidade em relação às versões anteriores é um recurso chamado Task View que permite trabalhar com múltiplos desktops. Lembra do Alt+Tab, comando que alterna entre janelas abertas? O novo Windows traz também um comando WinKey+Tab, que mostra diferentes telas, cada uma com seus próprios programas abertos. O recurso é voltado aos “power users”, que costumam usar muitos programas diferentes ao mesmo tempo.
Por exemplo: você está trabalhando, então você mantém um desktop dedicado ao Excel, o Word, uma calculadora e o Photoshop. Você, no entanto, quer checar seu e-mail pessoal e o Twitter entre uma tarefa e outra, então você mantém outra área de trabalho dedicada a seus aplicativos pessoais. O sistema não limita a quantidade de desktops que você pode manter abertos.

Reprodução 
Melhorou?
É difícil dizer se o Windows 10 será o sucesso que o 8 não conseguiu ser, principalmente pelo fato de a versão de preview ainda não ter muitos dos recursos que chegarão à versão final. A assistente Cortana ainda será integrada à ferramenta de buscas internas do Menu Iniciar, e o sistema ganhará um modo especial para laptops híbridos.
Estima-se que apenas 10% dos novos recursos que a Microsoft pretende implantar já estão disponíveis para serem testados, o que significa que muita coisa ainda está para mudar.
No entanto, pelo que se viu até agora, a empresa parece estar no caminho certo, sem forçar as mudanças bruscas do Windows 8 que confundiram tanta gente. Desta vez, ela decidiu apresentar novas ferramentas que se integram de forma mais simples ao que era o Windows 7, trazendo mais familiaridade para o usuário.

                                                                     link para download
                                         http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/preview-iso

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