A pouco tempo do Windows 10 ser lançado oficialmente, versões anteriores do Windows ainda têm representatividade significativa. Segundo dados de janeiro da Net Application, o número de usuários do Windows 7 corresponde a 55,92%, enquanto o do XP, é de 18,93%.
No caso do Windows XP, a porcentagem apresenta um número muito mais importante, tendo em vista que em novembro, a fatia de usuários do sistema operacional era de 13,57%.
O fato mais alarmante é que desde abril do ano passado, a Microsoft abandonou o suporte total ao XP, o que pode expor os usuários a vulnerabilidades e falhas. Em relação ao Windows 7, o último percentual registrado foi de 56,41%.
No que diz respeito ao Windows 8 e 8.1, a base de usuários ainda é pequena perto das outras versões. Enquanto o Windows 8 continua em queda, o 8.1 chegou a 10,04% em janeiro, contra 12,1% em novembro. Porém, em comparação a dezembro, o sistema apresentou aumento, já que o 8.1 chegou a 9,49% no mês.
Depois de alguns meses de especulações, a Microsoft revelou
o novo Windows, com o nome-surpresa de “Windows 10”, já que, segundo a
empresa o salto de tecnologia em relação ao Windows 8 era grande demais
para aumentar em apenas uma unidade a numeração do sistema operacional.
A empresa já soltou sua primeira versão de testes do novo
software, ainda muito crua, com o nome de “Technical Preview”, ou uma
prévia técnica. Isso signfica que ela está longe de ser finalizada e é
voltada apenas para apresentar alguns dos novos recursos. Mesmo assim, o
O nosso blog já colocou as mãos no novo sistema para ver o que ele tem
de novo.
Durante a apresentação, a Microsoft bateu na tecla de
“familiaridade” repetidas vezes, não por acaso. Depois de ver muitas
empresas reclamando que era necessário investir muito em treinamento de
seus funcionários com o Windows 8, a companhia voltou atrás em muitas
coisas. A principal delas é o Menu Iniciar, de volta após um período
distante, o que torna a interface do novo sistema muito parecida com a
do Windows 7.
De certa maneira, é um retrocesso, sim, mas bem-vindo por
muitos, principalmente para quem depende mais do teclado e mouse do que
das telas de toque para interagir com o computador.
No entanto, a Microsoft ainda não desistiu dos blocos
dinâmicos e parece que agora a empresa achou o jeito certo de
apresentá-los a quem usa o mouse, unindo-os ao Menu Iniciar. Agora é
possível escolher quais deles são mostrados, assim como seu tamanho e
posição. Você pode rechear o menu de aplicativos até preencher a tela,
se assim preferir.
O novo menu também traz outra novidade que é bem-vinda, com
uma ferramenta de buscas que funciona de forma universal. Ou seja: ao
digitar alguma palavra no campo de busca no menu, você recebe resultados
de páginas da web, aplicativos instalados no computador, músicas, etc.
Em breve a assistente Cortana será integrada, permitindo a gravação de
lembretes e tudo mais, então a tendência é que esta ferramenta melhore
com as atualizações.
Quem prefere as telas de toque ou quem se acostumou com o
Windows 8, porém, pode sentir falta da antiga tela de início, mas a
Microsoft também continua permitindo esta opção, bastando alterar
algumas configurações.
O menu Iniciar não foi a única novidade, apesar de ser a
mais gritante. O sistema foi adaptado para permitir que os aplicativos
baixados pela Windows Store sejam executados em modo janela, como se
fossem programas comuns, o que permite uma experiência mais simples de
uso, além de unificar os dois mundos.
Para facilitar o trabalho com múltiplas janelas, o novo
Windows também traz um novo sistema de fixar janelas, com dois recursos
específicos, chamados Snap Assist e Snap Fill. O primeiro ajuda a
organizar as janelas abertas, fixando-as nas laterais e ajustando o
conteúdo para um espaço menor; o segundo é ativado quando alguma delas é
fixada em uma das laterais da tela, sugerindo outro programa para
ocupar o outro lado. Facilita bastante o trabalho de quem tem que
trabalhar com dois softwares ao mesmo tempo. É possível dividir a tela
em até quatro apps rodando lado a lado.
Por fim, outra grande novidade em relação às versões
anteriores é um recurso chamado Task View que permite trabalhar com
múltiplos desktops. Lembra do Alt+Tab, comando que alterna entre janelas
abertas? O novo Windows traz também um comando WinKey+Tab, que mostra
diferentes telas, cada uma com seus próprios programas abertos. O
recurso é voltado aos “power users”, que costumam usar muitos programas
diferentes ao mesmo tempo.
Por exemplo: você está trabalhando, então você mantém um
desktop dedicado ao Excel, o Word, uma calculadora e o Photoshop. Você,
no entanto, quer checar seu e-mail pessoal e o Twitter entre uma tarefa e
outra, então você mantém outra área de trabalho dedicada a seus
aplicativos pessoais. O sistema não limita a quantidade de desktops que
você pode manter abertos.
Melhorou?
É difícil dizer se o Windows 10 será o sucesso que o 8 não conseguiu ser, principalmente pelo fato de a versão de preview ainda não ter muitos dos recursos que chegarão à versão final. A assistente Cortana ainda será integrada à ferramenta de buscas internas do Menu Iniciar, e o sistema ganhará um modo especial para laptops híbridos.
É difícil dizer se o Windows 10 será o sucesso que o 8 não conseguiu ser, principalmente pelo fato de a versão de preview ainda não ter muitos dos recursos que chegarão à versão final. A assistente Cortana ainda será integrada à ferramenta de buscas internas do Menu Iniciar, e o sistema ganhará um modo especial para laptops híbridos.
Estima-se que apenas 10% dos novos recursos que a Microsoft
pretende implantar já estão disponíveis para serem testados, o que
significa que muita coisa ainda está para mudar.
No entanto, pelo que se viu até agora, a empresa parece estar no caminho
certo, sem forçar as mudanças bruscas do Windows 8 que confundiram
tanta gente. Desta vez, ela decidiu apresentar novas ferramentas que se
integram de forma mais simples ao que era o Windows 7, trazendo mais
familiaridade para o usuário.link para download
http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/preview-iso
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